terça-feira, 20 de setembro de 2016

EU TENHO FÉ E ESPERANÇA

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Professor Gelcimar da Silva Pereira Nunes
INTRODUÇÃO
Diante das circunstâncias, encontro renovação do espírito na esperança, considerando que adversidades foram vencidas com fé e perseverança. Apesar de todas as implicações psicológicas, percebo que o caráter é forjado nos momentos de pressão e adversidade.
O ECOSSISTEMA DOS SONHOS
Acordar bem cedo é como desfrutar da experiência da ressurreição do corpo que se entrega a fraqueza do cansaço para desfrutar da renovação da vida no amanhecer. Quando o corpo repousa das energias gastas no dia-a-dia, temos a sensação de que a alma caminha em direção ao universo fantástico dos sonhos à procura da fonte da vitalidade no afã de encontrar a imortalidade.
A partir daí surgiu a parábola do sono para ilustrar a morte e o renascer da esperança de uma nova vida. Isto porque o homem se recusa a aceitar a morte como capítulo final da vida e reconhece que a essência imaterial do ser humano está revestida da imortalidade. Essa essência imaterial é entendida como alma.
Também, acredito que a mente encontra no ecossistema dos sonhos: ideias, vitalidade e esperança. O ecossistema dos sonhos é tão fantástico que, na maioria das vezes, esquecemos as imagens dada a liberdade de encontrar o verdadeiro EU isento de mecanismos de qualquer repressão. É como se o homem interior viajasse na exploração do mundo espiritual e não comunicasse a nossa consciência sua dimensão e significados devido a imaturidade da nossa mente para entender tamanha grandeza.
Alguém porventura argumentará que o sono tranquilo é a evidência de paz interior e de uma consciência livre. Dirá que o sonho é o jardim de delícias para aqueles que desfrutam da paz como companheira inseparável inclusive nos momentos mais difíceis da vida. Enquanto outros enfrentam o açoite dos pesadelos que vão de encontro dos seus medos e temores diante da culpa e do ressentimento de uma mente debilitada.
O sonho tem a razoabilidade na mente dos cientistas que a tratam como atividade mecânica do cérebro por meio reações químicas produzidas pelo organismo humano. Pensam que a emoção, a sensibilidade e múltiplas informações da memória encontram campos férteis no universo dos sonhos. Consideram as imagens dessa aventura mensagens do cérebro diante do bombardeio de informações recebidas cotidianamente que se manifestam em resposta ao temor ou ao desejo.
Algumas teorias tendem equivocar o impacto do espiritual para remeter todas as informações esquecidas ao termo mental inconsciente como se o sonho fosse resultado de reações químicas do cérebro impactados pela multiplicidade de informações que não conseguiu absorver empurrando-as para a despensa da alma. Invocam a influência dos desejos, dos medos e da culpa despertados no momento do sono por meio de cenas fantásticas.
Para o médico psiquiatra e psicanalista Augusto Cury, a memória não é seletiva quanto ao registro das informações que recebemos no dia-a-dia. Cada pensamento e emoção é registrado na memória automaticamente e não é descartado com o tempo. O problema não é a informação boa ou ruim que recebemos, mas a forma como a interpretamos e dela iremos utilizar para o proveito ou destruição da autoestima. Essa é a razão porque devemos cultivar pensamentos e emoções saudáveis para termos boas influências na autoestima, inteligência e tomada de decisão.
Especialistas no estudo da mente acreditam que no depósito da memória estão guardadas muitas informações não processadas pelo cérebro que retomam a consciência em forma de lembrança nos sonhos. Contudo, a relação da memória com a mente continua envolta em mistério, suscitando várias especulações e teorias.
A COMPLEXIDADE DA ALMA E A NATUREZA DA FÉ
Algumas vezes, somos impactados pela lembrança do sonho a ponto de entendê-la como uma comunicação divina de propósito e de acontecimentos futuros. Amparados na crença, buscamos explicação para os significados dos códigos e das imagens que nos foram apresentadas. Cremos na conexão divina, da revelação do desconhecido no sentido de entender o propósito das circunstâncias que nos serão apresentadas.
Embora o sono seja uma atividade mecânica, os sonhos trazem enigmas a serem desvendados com relação da dualidade do corpo e alma/espirito. A crença que o corpo é o tabernáculo da alma se mostra com nitidez quando a matéria repousa e o espírito apresenta sua condição de imaterialidade complexa.
Alguns pesquisadores ao dissertarem sobre a dualidade corpo e espírito, concluíram que a psique humana tem uma afinidade com Deus e está além dos limites da consciência. Aliás, a consciência é incapaz de conceber a dimensão da alma, pois o transcurso da alma quando o corpo está inerte será sempre desconhecido inclusive para as mentes mais brilhantes. Diante desse mistério, amparamos a crença de que a resposta se encontra no fundamento divino da existência da vida. Portanto, alma é a chama ou combustível da vida, pois sem ela o corpo seria um cadáver. Essa essência espiritual da alma abre janelas na mente para abrigar a fé com resposta à vida.
Nesse aspecto surge a teologia de que os olhos da alma são a fé e a esperança. A fé é a firme convicção da verdade que temos sem a exigência absoluta da prova de que seja verdade. A fé ocupa os espaços que a evidente existência da matéria não consegue preencher nem a sensorial lógica empirista pode explicar. Surge como alternativa para superar os limites estabelecidos pela lei da natureza e a superação da lógica racionalista.
Por contrariar a ética das possibilidades, a fé flerta com o impossível, proporcionando acontecimentos fora do comum que não reúnam argumentos para explicá-los.Então, acusamos o milagre amparados na crença do sobrenatural. Acreditamos que o milagre deixa de se apresentar nas circunstâncias do acaso e, pela perseverança da fé deixamo-nos envolver pela esperança.
A abstração da fé só consegue ser tocada pela necessidade da alma de se conectar com o divino. Ela apela para a natureza sobrenatural da alma para expressar a sede de imortalidade que nenhum ser humano conseguiu satisfazer com sua concepção carnal. Por isto, a fé testemunha a existência do favor divino antes da sua materialidade, amparada no fundamento da graça irresistível. Então a fé enfrenta no plano da consciência uma batalha intrépida para esmagar a dúvida e faz resplandecer a esperança no meio do caos.
Há de se conceber que a fé está amparada no conhecimento da verdade, isenta das comprovações sensoriais empiristas. As riquezas da tradição oral das concepções de fé dos antepassados foram reunidas no livro sagrado para transmitir o conhecimento, a verdade e a justiça de geração em geração. Não há como negar que as concepções moral e ética foram construídas no universo da fé no sentido de estabelecer valores humanos nas relações interpessoais. Faz-se a escola da vida na seara dos pensamentos, palavras e ações, apresentando doutrina moral na qual há consequência em cada decisão tomada à margem da sua crença.
Por ser uma virtude excelente atinge as faculdades da alma: emoções, inteligência e vontade. A fé é uma experiência repleta de fervor da emoção e mexe com as sensações humanas: ansiedade, tristeza, alegria. A fé é uma arma contra o medo, pois, apesar das adversidades que conspiram em favor das dúvidas, ela fortalece cada vez mais as convicções.
A fé é inteligente porque está amparada no sistema de pensamentos que existe desde os primórdios da humanidade: a religião. Alguns ideólogos quiseram desqualificar a fé ao conceituá-la como meio de fuga das pessoas ignorantes para se alienar diante dos problemas sociais e políticos que enfrentavam. Por isso, alguns agentes políticos, no afã de querer prevalecer sua ideologia marxista, impuseram estratégias para anular qualquer forma de teísmo e de crença. Contudo, vacilaram pois não conseguiram anular a necessidade do ser humano que de se conectar com o divino – anseio primitivo da alma que reclama por imortalidade.
A imortalidade surge da esperança por que a alternativa biológica dos seres de perpetuar-se por meio dos seus descendentes não satisfaz a sede de eternidade que reclama o espirito humano. O ciclo de vida comum a todas as pessoas é finito, realça a brevidade da vida com a seguinte reflexão:
 -  Nossa existência humana é breve. Nossos dias passam rapidamente como um conto ligeiro. Rubem Alves destacou que na percepção das crianças um dia inteiro é longo, mas para os adultos, as horas passam num momento, frustrando nossas expectativas. Logo, lamentamos como a idade avançou sem que antes pudéssemos realizar aquilo que havíamos intentado fazer e sentirmos satisfeitos.
-    Nossa estrutura humana é frágil, por isto nos debilitamos física e mentalmente diante de circunstância adversas no ambiente e relacionamento, estando sujeitos a doenças e acidentes que provocam dor e debilidade.
-   Estamos rodeados de inúmeros perigos e nossa existência pode ser interrompida a qualquer momento. A convivência humana é marcada por conflitos pela qual a presença do Estado tem sido insuficiente para pacificar as tensões. As contendas, pelejas e inimizades tem gerado mais vítimas do que a pior das epidemias conhecidas no mundo.
Diante da brevidade da vida, a esperança surge como flecha atirada em direção a eternidade, sustentada na fé de que a existência humana não se esgota com a morte. É o balsamo da consolação para aqueles encontram-se na fragilidade da carne e buscam a robustez da alma no plano espiritual onde encontram convicções além da eternidade.
CONCLUSÃO
É possível perceber que a história tem eventos coincidentes presentes em todas eras. A religião está sempre presente na história das civilizações, mostrando como era a vida das pessoas em comunhão com a sua fé, como herança cultural dos antepassados e meio de firmar a sua identidade enquanto nação. Inclusive as civilizações mais simples construíram o seu conhecimento sociocultural a partir da doutrina da sua crença.
REFERÊNCIAS
Indico a leitura dos seguintes livros:
BOTTON, Alain de. Desejo de Status. Tradução de Ryta Vinagre. Rio de Janeiro: Rocco, 2005.
______. As consolações da Filosofia. Tradução de Eneida Santos. Rio de Janeiro: Rocco, 2012.
BRIZOTTI, Alan. Quando a vida dói: Reflexões bíblicas para tratar dores da alma. 1ª Edição – Goiânia: Estação da Fé, 2013.
CURY. Augusto. O Semeador de Ideias: que atitudes tomaria se o mundo desabasse sobre você? São Paulo: Editora Academia de Inteligência, 2010.
GALLAGHER, Steve. O Poder da Humildade: Deus resiste aos orgulhosos mas dá graças aos humildes. Brasília: Editora Propósito Eterno, 2006.

sexta-feira, 29 de julho de 2016

O PREÇO DO DESAFIO


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Professor Gelcimar da Silva Pereira Nunes

INTRODUÇÃO
Desde algum tempo, venho refletindo as razões para o sucesso ou para o fracasso. Então cheguei à conclusão de que nada é produto do acaso. Existe a relação causa x efeito ou atos versus consequência. Alguém pode até pensar que herdou o sucesso por presente dos deuses que lançaram a sorte e o fez prosperar. Comportam-se como aqueles que esperam alguém preparar o almoço ou a cama para elas dormirem. Não existe almoço grátis; alguém está pagando a conta. Quem fica na comodidade à espreita da sorte tem a desculpa de que não foram abençoadas pelas oportunidades da vida. Contudo, sempre acreditei na força do trabalho por motivação intrínseca para atingir determinada finalidade.

OUSADIA PARA REALIZAR SONHOS
Minhas decisões mais corajosas foram tomadas com muito medo e ansiedade. Eram decisões em que os riscos foram confrontados com o altruísmo sob o prisma da razão e do objetivo final que foi desenhado com expectativa de sucesso. O risco do fracasso era evidente e o medo me perseguia a cada passo dado em direção do desafio premeditado. Por vezes fiquei atônito, suando frio, mas não desisti. Sabia que a desistência poderia refletir no arrependimento tardio de não ter tentado e negligenciado nos momentos de tomada de decisão. Por vezes, o arrependimento pelas oportunidades perdidas se armazena na consciência como se fosse a marca de um fracasso. Fica a sensação de que o corpo armazenou por anos sonhos abortados por medo e timidez com a sensação de que se perdeu a oportunidade de agir com ousadia no momento importante de tomada de decisão.
Acredito que as ações mais corajosas não são isentas de sensações e de reflexões morais. A hesitação é tangível e, por vezes, faço questionamentos relacionados a reputação, ao sucesso e ao fracasso. Percebo que o espírito da aventura, acompanhado da ansiedade, mostra que nem todas as coisas se revestem de previsibilidade, mas de possibilidades de sucesso e de fracasso. O fracasso nem sempre representa algo essencialmente mau, dependendo do aprendizado que ele produz. O fracasso se tornou matéria prima do sucesso de muitas pessoas. Elas aprenderam a serem persistentes mesmo quando as coisas não alcançavam o resultado esperado. Aprenderam que a reengenharia do sucesso passa por rever conceitos, ações, entender a realidade ou contextos para que as oportunidades se tornem favoráveis. Assim, com visão otimista e instrumentalizando a inteligência, extraíram da força do trabalho, a realização do sonho.
UMA VIDA COM PROPÓSITO
Então passo a acreditar na importância de ter uma vida com propósito. Propósito significa a razão da existência de todas as coisas. Nada existe sem uma finalidade ou motivo pelo qual foi criado. Por isso, o ser humano deve orientar sua vida por um propósito para descobrir sua utilidade, o valor do serviço ao próximo para que sua vida tenha significância. Doutro modo, correrá intensamente em busca de uma satisfação não definida, corrompida pelo individualismo e pelo egocentrismo em busca de preencher o vazio existencial.
Certa vez, o Dr. Myles Munroe declarou: "Eu acredito que a maior tragédia na vida não é a morte. Mas a grande tragédia na vida é uma vida sem propósito."
Ele explicou que muitas pessoas são infelizes por não tem uma vida com propósito. Por isso, Myles Munroe declarou que “Até que você descubra o propósito pelo qual foi criado, você nunca estará realizado".
Sem propósito, as pessoas vivem a procura de coisas vãs sem ter consciência de si mesmo, do que pode fazer e sem expectativa de futuro. Não tem consciência de importância e a identidade será frágil em relação a expectativa do futuro. Logo não é factível a realização de sonhos. A falta de expectativas e de esperança levam pessoas a procurarem aventuras e ter estilo de vida autodestruitivo.
É a partir do propósito que fazemos os planos para a vida e definimos os limites da satisfação pessoal. Logo, é possível identificar o ponto de partida e o objetivo a ser alcançado. Toda realização de um sonho só é possível a partir de um plano no qual todos os riscos e o valor do prêmio foram calculados. Contudo, não haverá significado (ou importância) se não tivermos consciência do propósito. Claro, a partir de novas vivências e experiências vamos construindo novas identidades, pois o conhecimento possibilita ampliar a visão de mundo.
Não existe significado pessoal se não houve sentimento de utilidade e valorização do mais simples ser humano. O verdadeiro sentimento de importância é desprovido de orgulho pessoal. Algumas pessoas foram embriagadas pelo conhecimento e ensoberbeceram pelo sucesso que ele proporcionou. Julgaram-se mais excelentes que os demais seres humanos, Cultivaram a divinização do ego imputando insignificância as pessoas desprovidas de qualificação profissional e de status.

O PREÇO DO SUCESSO
Não quero estar no berço esplêndido das imaginações, sem empenhar pelo resultado esperado. Não folgo com o acaso e o inesperado. Às vezes, tende-se acreditar na sorte como presente dos deuses em resposta a crença na onipotência do pensamento. Alguns acreditam que seus pensamentos têm tanto poder que podem influenciar no curso da natureza e do destino. Creditam ao universo metafísico as alterações e oportunidades que lhe proporcionarão sucesso.
Acredito que a programação das ações, aliadas a persistência e a capacidade de superação conduzem ao resultado projetado no universo dos sonhos. Logo não há soluções mágicas e resultados instantâneos. Isto implica em avaliar o preço a ser pago, pois nenhum objetivo será alcançado sem a ação sacrificial. O sacrifício pode ser entendido como a entrega de algo valioso em troca de algo mais valioso ainda. Assim entendido, temos valores materiais e imateriais a renunciar quanto pleiteamos algo mais excelente. Por exemplo: o estudante está disposto a abrir mão do lazer e até mesmo do repouso como sacrifício em prol de um prêmio maior para ter acesso a universidade ou aprovação em concurso público em sua área de formação. Ao final percebe-se que o sacrifício traz o triunfo como recompensa.
Quando buscar o segredo do sucesso profissional de alguém, deve-se perguntar: “Qual foi o seu preço para alcançar tal resultado?”
O sucesso na vida profissional é o resultado de anos de aplicação nos estudos. Não há como aferir as horas de lazer e os fins de semana que foram sacrificados, a noite de sono perdida, a ansiedade e o medo. Isto faz o mais aplicado dos estudantes ser especial por que se compra com a ansiedade e o cansaço, a felicidade e a estabilidade da vida no futuro.
É preciso viver o presente com expectativas para o futuro. Isto implica na capacidade de sonhar e de fazer planos. Ter a capacidade de imaginar a realidade trazendo no futuro próximo sensação de bem-estar e de conforto. Acreditar que o dia-a-dia é necessário plantar sementes de relações interpessoais sadias, pois a verdadeira amizade providenciará a solidariedade orgânica no momento da adversidade.
É importante desfrutar do vigor da juventude e o prazer de suas experiências sensórias, mas nunca se descuidar de suas responsabilidades individual e coletiva. Aqueles que são ávidos por liberdade e diversão como se fosse o único néctar dos deuses apresentados aos seres humanos no esplendor da sua força no decorrer dos anos, perceberão o desencanto pelas agruras da vida. Logo, é preciso ser sóbrio na provisão da vida para os momentos da adversidade.
Claro todo o ser humano é ávido pelo prazer e o bem estar, mas é importante ter cuidado para não ser escravo do entretenimento. Hoje a tecnologia tem roubado a naturalidade das relações plantadas pela convivência amorosa, substituindo-a pela artificialidade das amizades online. A dependência física e psíquica por experiências sensoriais, aflora pelo néctar viciante da adrenalina. É enganoso viver intensamente as aventuras e mergulhar na ilusão ter usufruído de todos os prazeres na perspectiva de existência finita. É como se o mundo estivesse prestes a se acabar e privasse de desfrutar a vida com sabor carnal, tal como a frase: “Comamos e bebamos que amanhã morreremos.”   
Nenhum sucesso é plantado com ociosidade. Tudo requer sacrifício em prol de algo mais excelente. Portanto, viver intensamente é administrar a própria vida com conhecimento, entendimento e sabedoria. O conhecimento é a forma como abstraímos a ideia ou noção das coisas. Por outro lado, o entendimento é mais profundo do que o conhecimento pois implica na compreensão da finalidade das coisas. A Sabedoria significa tomar as decisões adequadas com responsabilidade, usufruindo de senso moral e ético elevado, superando o orgulho e o individualismo, privilegiando a humildade e o respeito ao próximo. Ter sabedoria não depende de graduação ou posição social.
CONCLUSÃO
Sou tentado a buscar novos significados para a vida na direção das oportunidades que me são apresentadas e levam a explorar os limites da capacidade de cognição e de iniciativa. Claro, a mesmice pode até produzir certa zona de conforto, mas cansa. Não produz o entusiasmo próprio da experiência inédita. Por isto, gosto de ver o brilho nos olhos pela oportunidade de realização do sonho. Essas antecipações mentais ajudam a visualizar o resultado. Ou seja, vivenciar o fim antes do começo por meio da imaginação. Acredito que o homem se renova a cada dia no universo dos sonhos e coloca passos no futuro com a confiança de melhorias de vida, conforto e segurança.
REFERÊNCIAS
Recomenda a leitura das seguintes obras:
BOTTON, Alain. Arquitetura da Felicidade. Tradução de Talita M. Rodrigues. Rio de Janeiro: Rocco, 2007.
­­_______. As Consolações da Filosofia. Tradução de Eneida Santos. Rio de Janeiro: Rocco, 2012.
CURY, Augusto. O semeador de ideias. São Paulo: Academia de Inteligência, 2010.
LUCADO, Max. Viver sem Medo: redescobrindo uma vida de tranquilidade e paz interior. Tradução de Bárbara Coutinho e Leonardo Barroso. Rio de Janeiro: Thomas Nelson Brasil, 2009.